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Internacional Não pode opinar

Mãe é demitida da escola por intervir na educação do filho

Geralmente, certos grupos específicos têm dificuldade em aceitar opiniões diferentes e desconhecem o fato de estarmos em um estado democrático

20/06/2023 08h17 Atualizada há 2 anos
Por: Redação
Foto: lisegagne
Foto: lisegagne

Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo.

Colossenses 2:8

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Quando se emite alguma opinião sobre ideologias, independentemente de quais sejam, certos grupos da sociedade têm dificuldades em lidar com a discordância e tendem a reagirem de forma violenta.

Geralmente, certos grupos específicos, não aceitam pensamentos distintos do seu modo de ver o mundo e desconhecem o fato de estarmos em um estado democrático, dirigido por uma constituição que organiza direitos e deveres a serem respeitados.

Conheça a história de Kristie Higgs que foi demitida por críticas à ideologia de gênero 

Kristie Higgs ganhou seu recurso no Tribunal de Recurso do Emprego.

(Captura de tela/YouTube/Christian Concern)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em 2019, Kristie Higgs foi demitida por propor reflexões a respeito da ideologia de gênero na escola de seu filho. Felizmente, ela ganhou a ação  no Tribunal de Recurso do Emprego, que anulou uma decisão anterior. 

Dame Jennifer Eady, presidente do tribunal, relatou sua sentença, dispensando provimento ao recurso de Higgs contra a decisão do Bristol Employment Tribunal.

Segundo a juíza Eady:

“A liberdade de manifestar crença (religiosa ou não) e de expressar pontos de vista relacionados a essa crença são direitos essenciais em qualquer democracia, seja ou não a crença em questão popular ou dominante e mesmo que sua expressão possa ofender”.

A magistrada também criticou os juízes em Bristol por não avaliarem, conforme exigido por lei, se a investigação e a demissão de Higgs “foram prescritas por lei e necessárias para a proteção dos direitos e liberdades de outros, reconhecendo a natureza dos direitos da Sra. Higgs à liberdade de crença e liberdade de expressão”.

O pronunciamento do  Christian Concern, aborda que a decisão fornece um precedente legal que reafirma a proteção dos funcionários contra a discriminação não apenas por suas crenças, mas também pela expressão ou manifestação dessas crenças, conforme estabelecido pela Lei da Igualdade de 2010.

A sentença confirma que qualquer restrição à liberdade de manifestação religiosa no local de trabalho deve ser estabelecida por lei e não deve exceder o necessário em uma sociedade democrática para proteger os direitos, liberdades e reputação de terceiros.

“Espera-se que esse precedente proteja os cristãos que são disciplinados ou demitidos por seus empregadores por manifestarem sua fé compartilhando suas crenças em conversas ou nas redes sociais, bem como orando e usando cruzes, por exemplo”, declarou a Christian Concern.

Ao concluir o julgamento da apelação, o caso volta para uma nova audiência, o que, de acordo com a Christian Concern, acarretará em um atraso adicional na busca pela justiça plena para a professora Higgs.

'Extremista de direita pró-nazista'

Desde 2019, Kristie Higgs tem recebido apoio do Christian Legal Center. Após um interrogatório de seis horas, seus superiores na escola de Fairford, Gloucestershire, informaram a ela que suas crenças cristãs, expressas nas postagens, eram comparáveis às de um "extremista de direita pró-nazista".

De acordo com a instituição, Higgs fez as postagens após descobrir que a escola CofE frequentada por seu filho planejava, sob o radar, introduzir livros 'No Outsiders' sobre identidade de gênero confusa e prejudicial.

A primeira postagem da professora encorajou seus amigos e familiares a assinarem uma petição que contestava os planos do governo de introduzir Relacionamentos e Educação Sexual (RSE) para crianças em escolas primárias.

Na postagem, Kristie Higgs indicava que uma consulta do governo sobre os planos de tornar o RSE obrigatório para crianças de quatro anos estava prestes a encerrar, e pedia que seus leitores assinassem uma petição nacional. Essa petição tinha como objetivo instar o governo a proteger os direitos dos pais de educarem seus filhos de acordo com suas crenças religiosas.

Uma petição semelhante foi assinada na sequência por mais de 115.000 pessoas e foi debatida no Parlamento.

A decisão a favor da professora ocorre após o governo anunciar que fará uma revisão urgente da educação sexual 'inapropriada' nas escolas do Reino Unido.

Há relatos que o primeiro-ministro, Rishi Sunak, está pessoalmente alarmado com as orientações do governo que foram endossadas pela instituição de caridade LGBT Stonewall e produzidas em 2019, o ano da demissão de Higgs.

Fonte: Informações coletados do site Guiame via Christian Concern 

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