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Saúde Asma

No Dia Nacional do Controle da Asma veja os principais cuidados

A asma não tem cura, mas há como controlá-la e até prevenir que as crises aconteçam com algumas medidas simples

21/06/2023 16h03 Atualizada há 2 anos
Por: Redação Fonte: Ellayne Czuryto/Governo do Tocantins
Reprodução/institutosomed
Reprodução/institutosomed

O dia 21 de junho é lembrado como Dia Nacional do Controle da Asma, data importante para conscientizar sobre essa doença que é um dos problemas de saúde respiratória mais recorrente no Brasil, afetando crianças e adultos.

Estima-se que 23,2% da população vive com a doença, e a incidência varia de 19,8% a 24,9% entre as regiões do País.

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Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), apenas na Atenção Primária, à porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), foram registrados 1,3 milhões de atendimentos em 2021, aproximadamente 231 mil consultas a mais que em 2020 (1,1 milhão).

Asma é uma doença pulmonar inflamatória crônica em que ocorre o estreitamento dos brônquios (canais que levam ar aos pulmões), dificultando a passagem do ar e provocando contrações ou broncoespasmos.

Quando os bronquíolos inflamam, segregam mais muco, o que aumenta o problema respiratório. Na asma, expirar é mais difícil do que inspirar, uma vez que o ar viciado permanece nos pulmões provocando sensação de sufoco.

Os principais sintomas são episódios recorrentes de falta de ar, tosse crônica, chiado e aperto no peito; pode piorar à noite ou com atividades físicas.

A gravidade da asma varia de pessoa para pessoa, os fenótipos mais comuns são: asma alérgica - geralmente começa na infância e está associada a uma história passada ou familiar de doença alérgica, como eczema, rinite alérgica ou alergia a alimentos ou medicamentos; asma não alérgica - ocorre em alguns adultos; asma de início tardio - ocorre pela primeira vez na vida adulta e, geralmente, os pacientes são refratários ao tratamento com corticosteróides e a asma com obesidade um fator de risco.

No SUS os pacientes com suspeita são acolhidos inicialmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), passam pelo médico clínico geral, após a consulta e confirmação do diagnóstico, o médico fará o encaminhamento para o especialista em doenças respiratórias, caso necessário.

A identificação de fatores de risco da doença em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil para o atendimento especializado dá à Atenção Primária um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.

Reprodução/Ascom/Sesau/Ag. Alagoas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Assistência

“Na Assistência Farmacêutica Estadual possuímos fármacos disponíveis para dispensação aos pacientes, que também possuem assistência da rede municipal de saúde de acordo com o elenco de medicamentos disponíveis, levando como base os medicamentos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME”, explicou a Diretora da Assistência Farmacêutica Estadual, Kédma Maria Carneiro.

O medico pneumologista do Hospital Geral de Palmas (HGP), Jesian Aguiar, explica que a asma é uma doença inflamatória crônica brônquica, que não tem relação direta com idade ou sexo do paciente.

“Mesmo a prevalência sendo maior em crianças até 12 anos, isso não quer dizer que uma pessoa de 60 anos, não possa ter sua primeira crise de asma. Segundo o estudo da Global Initiative for Asthma (GINA), em torno de 10% da população tem asma, ou seja, se em Palmas nós temos 340 mil habitantes, são cerca de 34 mil casos de asma, é muita gente”, disse.

Ele explica ainda que a asma é uma doença multifatorial, onde o meio ambiente, a genética do indivíduo e o sistema imunológico influenciam nas crises. “Apesar da umidade relativa do ar baixa, poeira e fumaça serem comuns no Tocantins neste período do ano, o principal motivo de internação são os quadros infecciosos. A maioria dos pacientes que dão entrada no HGP com crise asmática, por exemplo, está associada a um quadro infeccioso ou ao uso irregular do medicamento em casa”.

Tratamento

O tratamento da asma ocorre por meio de parceria entre o médico, paciente e os familiares, com foco na orientação e identificação dos fatores de risco que desencadeiam e agravam a doença, especialmente no ambiente domiciliar.

A maioria dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de medicação: medicação chamada controladora ou de manutenção, para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma e, medicação de alívio ou de resgate, para aliviar os sintomas quando houver piora da asma.

As medicações controladoras reduzem a inflamação dos brônquios diminuindo o risco de crises de asma e evitam a perda da capacidade respiratória futuramente. O uso correto da medicação controladora diminui muito ou até elimina a necessidade da medicação de alívio.

A asma não tem cura, mas há como controlá-la e até prevenir que as crises aconteçam com algumas medidas simples:

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