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Bancada evangélica se posiciona contra a resolução que favorece legalização da maconha, aborto e redução da idade mínima para mudança de sexo
Durante a manifestação da bancada evangélica, os parlamentares relembraram a carta de Lula aos cristãos na época da campanha eleitoral, se comprometendo a se posicionar contrario ao aborto e drogas.
28/08/2023 17h07
Por: Redação

Deputados e senadores da Frente Parlamentar Evangélica realizaram, na última quarta-feira (23), um ato de protesto contra a resolução 715 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que prevê medidas para a legalização da maconha, legalização do aborto e redução da idade mínima para realização de terapia hormonal para mudança de sexo para apenas 14 anos.

Durante a manifestação da bancada evangélica, os parlamentares relembraram a carta de Lula aos cristãos na época da campanha eleitoral, se comprometendo a se posicionar contrario ao aborto e drogas. Ao comparar sua declaração com a recente resolução do CNS, assinada por sua ministra da Saúde, os deputados e senadores atribuíram a Lula o título de “estelionatário eleitoral”.

O senador Magno Malta (PL-ES), um dos líderes da bancada, prometeu obstruir as votações e realizar uma oposição ainda mais severa aos projetos do governo, caso a resolução alcance seus objetivos.

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“Não ousem tentar fazer verdade das propostas da resolução, porque nos enfrentarão. Temos o Regimento Interno. Nós vamos parar votações, comissões”, afirmou. “Vamos avisar para esse governo que somos uma massa enorme de votos em nome da cristandade deste país.”

O senador ainda criticou a hipocrisia da esquerda ao propor a diminuição da idade mínima para utilização de hormônios para “transição de gênero”.

“Hormônio em crianças de 14 anos, que quando mata com 17 anos e 11 meses a lei diz que é uma criança e não pode responder pelo seu crime, mas pode decidir sobre isso”, disse.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), também membro da Frente Parlamentar Evangélica, relembrou a censura imposta a ele pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o proibiu de associar o então candidato petista ao projeto de legalização do aborto, druante as eleições de 2022.

À época, o parlamentar foi obrigado a se retratar por ter feito a associação.

Ainda, o senador Eduardo Girão (Novo-CE), ressaltou a completa dissociação entre os planos políticos esquerdistas e os verdadeiros valores da maioria da população brasileira.

“A maioria esmagadora da população é contra aborto, drogas e a sexualização das nossas crianças, mas estamos vivendo um momento dramático, porque todas essas pautas estão na berlinda, para serem liberadas”, afirmou.