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Deputado federal Pastor Isidório está sendo investigado pela PGR por falas de teor transfóbico à Erika Hilton
O Ministério Público Eleitoral também pediu investigação de Isidório.
28/10/2023 14h49 Atualizada há 2 anos
Por: Redação
Pastor Isidório e Erika Hilton (Reprodução)

Na oportunidade, estava sendo discutido um projeto de lei que proíbe o casamento homoafetivo, que posteriormente foi aprovado pela Comissão no dia 10 de outubro.

O parlamentar que é pastor evangélico disse em seu discurso: “Homem nasce como homem, com ‘binga’, portanto, com ‘pinto’, com pênis, mulher nasce com sua cocota, sua ‘tcheca’, portanto sua vagina. Mesmo com as suas fantasias, homem, mesmo cortando a ‘binga’, não vai ser mulher. Mulher, tapando a cocota, se for possível, não será homem”.

Além disso, ele chamou a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) de “meu amigo”. Ela representou contra Isidório no Ministério Público Federal (MPF), pedindo a responsabilização criminal do parlamentar por violência política de gênero, crime cuja pena é de um a quatro anos de reclusão e multa.

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A investigação aberta pela PGR foi assinada pela vice-procuradora-geral da República, Ana Borges Coêlho Santos, afirma que há, no caso, o “binômio viabilidade e utilidade da investigação”.

Na mesma sessão, o deputado federal disse que “Deus criou naturalmente homem e mulher”. “Não adianta, pode botar dois homens em uma ilha, duas mulheres na próxima ilha, que você chegando lá vai encontrar a mesma coisa. Coloque-se homem e mulher numa ilha separada que, ao chegar, vai encontrar a procriação, vai encontrar a família. Então, homem com homem não procria, essa é a nossa constituição (…).”