Com o objetivo de impor aos jovens chineses uma educação mais patriótica, seguindo os valores do comunismo e do líder da ditadura chinesa, Xi Jinping, uma nova lei entrou em vigor na China, desde 1º de janeiro.
A tal lei foi proposta pelo Departamento Central de Propaganda do Partido Comunista Chinês (PCCh) e faz parte de um cenário cada vez mais forte de desinteresse da juventude pela política.
Conforme o Gazeta do Povo, a “Lei da Educação Patriótica”, como foi batizada, é a mais nova estratégia do PCCh para “aumentar a unidade nacional”, juntando-se a outras normas do Estado que limitam a influência da religião e de ideologias que vão de encontro ao que o regime chinês impõe.
Para o partido, o “amor ao país e ao Estado” precisam ser incorporados no trabalho e no estudo para todos os públicos, desde as crianças mais novas até aos trabalhadores de todos os setores.
‘Sentimentos e comportamentos patrióticos que tragam glória ao país’
Em dezembro, um porta-voz da propaganda de Pequim disse durante uma coletiva de imprensa que a finalidade do então projeto era “ajudar a China a unificar pensamentos e reunir a força do povo para a grande causa da construção de um país forte e rejuvenescido”.
Uma das principais áreas alcançadas pela lei de 37 cláusulas é a instrução formal. “De acordo com a norma, profissionais de todas as áreas de formação devem ser influenciados a demonstrar ‘sentimentos e comportamentos patrióticos que tragam glória ao país’. Para isso, o regime comunista introduziu a educação patriótica generalizada em cada fase e em todos os níveis de escolaridade”, resumiu o Gazeta do Povo.
Ainda segundo o veículo, as novas regras serão integradas nas disciplinas escolares e nos materiais de ensino em todos os tipos de instituições. E a doutrinação segue em casa, onde as famílias agora são obrigadas a orientar seus filhos e incentivá-los a participar de “atividades patrióticas”.
Os ambientes culturais, como museus e bibliotecas, também devem estar preparados para a educação patriótica. A ditadura de Xi propõe na legislação “o incentivo à visita de destinos turísticos que inspiram o amor à pátria”.
China quer se infiltrar no Brasil
A Brasil Paralelo, que também comentou sobre a nova lei da China, fez um alerta sobre como o país ditador tem se esforçado para avançar sobre o Brasil.
“Atualmente, empresas estatais chinesas são as maiores organizações estrangeiras do setor de produção de energia elétrica do Brasil. Além de deter parcerias com canais de mídias no Brasil, a China realizou um empréstimo de bilhões de reais ao governo brasileiro, colocando o país tupiniquim como um dos seus credores de juros escorchantes”, explicou.
“Segundo Xi Jinping, a China está pronta para liderar o mundo”, acrescentou a Brasil Paralelo ao final da matéria.
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