 
 Xi Jinping e Vladimir Putin foram apontados pelo Grupo Eurasia como os “maiores riscos para 2023”. O relatório de uma das maiores empresas, que realiza pesquisas de risco político, foi divulgado na terça-feira (3).
Anualmente, o grupo reúne as previsões com maior probabilidade de ocorrer ao longo do ano. “Uma Rússia humilhada deixará de ser um jogador global para se tornar o estado desonesto mais perigoso do mundo”, disseram os especialistas.
O relatório enfatiza que Putin representa uma séria ameaça à segurança da Europa, dos Estados Unidos, entre outras regiões. “Putin tem pouco a perder com uma nova escalada contra o Ocidente e a Ucrânia, causando ainda mais sofrimento ao povo ucraniano”, avalia.
Ameaça chinesa
De acordo com o relatório, outro grande risco será Xi Jinping. O ditador foi apontado como o líder que tem o maior controle de poder desde Mao Tsé-Tung, o fundador da República Popular da China.
“Xi está praticamente sem restrições em sua capacidade de seguir sua agenda política estatista e nacionalista. Com poucos freios e contrapesos sobrando para constrangê-lo e sem vozes dissidentes para desafiar seus pontos de vista, a capacidade de Xi de cometer grandes erros também é incomparável”, diz o relatório.
A Eurasia coloca o poder político da China como um desafio global e superestimado “dada a realidade sem precedentes de uma ditadura capitalista de estado tendo um papel tão desproporcional na economia global”.
Outras ameaças para o mundo
O relatório aponta ainda para a inteligência artificial como um avanço tecnológico perigoso para a humanidade, já que tem comprometido a “confiança social”. Para a Eurasia, esses avanços terão efeitos políticos e econômicos.
Entre outros riscos apontados pelo relatório, depois de Rússia e China, seguem as armas de disrupção em massa (inteligência artificial entre elas), ondas de choque de inflação, a nação do Irã, a crise energética, paralisação do desenvolvimento global, divisão política nos Estados Unidos, boom do Tik Tok e a escassez de água.
Ameaça à Igreja
Estando a Rússia e a China no topo da lista dos maiores riscos para 2023, ocupando o primeiro e o segundo lugar, respectivamente, vale destacar que a Igreja de Cristo está em perigo.
Em algumas áreas da Rússia, os cristãos têm que manter a fé em segredo por medo de serem atacados e possivelmente executados. Igrejas não registradas ativas no evangelismo podem enfrentar obstruções na forma de vigilância e interrogatório pelas autoridades locais.
Na China, a situação para a Igreja é bem pior. No país que ocupou o 17º lugar na Lista Mundial da Perseguição de 2022, muitas igrejas estão sendo fechadas e os cristãos violentamente perseguidos pelo governo.
O Movimento Patriótico das Três Autonomias — setor do governo que regula as denominações protestantes — obrigam os pastores a inserir em suas pregações elogios ao comunismo e ao presidente Xi Jinping.
Veja o modelo de pregação do socialismo chinês[
De acordo com a Bitter Winter, — organização que defende a liberdade religiosa e os direitos humanos — o modelo de sermão baseado no discurso do presidente chinês deve levar os seguintes pontos:
Se os cristãos na China já vivem essa realidade, já é possível prever o que a Igreja deve esperar para 2023, com a nação sendo apontada como um dos maiores riscos para o mundo. Lembrando que a Rússia e a China estão de mãos dadas nesse cenário.
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