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Ditadura comunista de Maduro tenta impedir oposição de disputar eleições.
Yoris foi indicada como substituta por María Corina Machado, líder da oposição
25/03/2024 10h19
Por: Redação

Plataforma Unitária Democrática, que representa 10 partidos da oposição na Venezuela, denunciou a ditadura de Nicolás Maduro no domingo, dia 24, por criar obstáculos para o registro da candidatura de Corina Yoris nas eleições presidenciais. Yoris foi indicada como substituta por María Corina Machado, líder da oposição.

No entanto, Yoris não conseguiu registrar sua candidatura no Conselho Nacional Eleitoral até o momento, e o prazo para isso termina nesta segunda-feira, dia 25.

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quase 72 horas do início do processo de candidatura, o CNE ainda não concedeu as chaves de validação necessárias para que os cartões UNT e MUD possam ser aplicados à Dra. Corina Yoris”, afirmou a Plataforma Unitária Democrática em comunicado. “Alertamos a opinião pública nacional e internacional sobre essa vil indignação da cúpula vermelha.”

Anteriormente, em um comunicado, a coalizão de oposição afirmou que “nada nem ninguém nos tirará da rota eleitoral para conseguir a mudança para a nossa Venezuela com a força do voto majoritário”.

María Corina Machado, que venceu as prévias da oposição em outubro do ano passado, foi impedida de concorrer às eleições pela ditadura de Maduro. O tribunal eleitoral e o tribunal constitucional, alinhados ao ditador, declararam María Corina inelegível por 15 anos.

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resposta, a historiadora e doutora em filosofia Corina Yoris foi indicada para concorrer ao cargo, demonstrando a unidade da oposição em enfrentar Maduro nas urnas.

María Corina afirmou que o bloqueio à inscrição de sua substituta é mais uma manobra para impedir que a candidata escolhida pela maioria antichavista possa concorrer.

No entanto, a rota até as eleições permanece incerta. Benigno Alarcón Deza, diretor do Centro de Estudos Políticos da Universidade Católica Andrés Bello, alertou que se o CNE rejeitar a candidatura, essa nomeação não poderá ser substituída, o que pode deixar a coalizão opositora fora do processo eleitoral.