Apollo Quiboloy, um pastor controverso das Filipinas procurado pelos EUA por tráfico sexual de crianças, definiu condições para sua rendição em seu país natal, exigindo garantias contra extradição. As acusações incluem pedidos às mulheres para “sacrificarem” seus corpos e violações, tanto nos Estados Unidos quanto nas Filipinas.
O Departamento de Justiça dos EUA o acusou em 2021 de tráfico sexual de meninas e mulheres, enquanto o departamento de justiça filipino também o acusou de abuso sexual e outros crimes, incluindo tráfico humano e abuso infantil.
De acordo com The Christian Post, Quiboloy exigiu uma garantia escrita do governo filipino para evitar interferência dos EUA ou extradição. “Prefiro morrer nas mãos dos filipinos, que meu sangue seja derramado em meu país, do que nas mãos das autoridades americanas”, disse ele.
A mudança de administração nas Filipinas aumentou os problemas legais de Quiboloy, que acusa o governo atual de colaborar com agências dos EUA para facilitar sua extradição.
Testemunhos de supostas vítimas detalham os abusos dentro da igreja de Quiboloy, com mulheres relatando anos de manipulação e exploração. Ele é acusado de estuprar repetidamente mulheres e ordenar que “sacrifiquem” seus corpos ao “filho designado de Deus”.
A igreja de Quiboloy, com milhões de seguidores em todo o mundo, está sob escrutínio devido às ações de seu líder. Seus laços políticos, incluindo com o ex-presidente Rodrigo Duterte, também são investigados.
Quiboloy, ex-membro da Igreja Pentecostal Unida, fundou a igreja do Restauracionismo em 1985 após um suposto chamado de Deus. Ele defende que todos compartilhem sua riqueza e alega ter recebido ordens divinas para possuir um jato.
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