O governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou o fechamento das fronteiras do país a partir da meia-noite de 26 de julho. A decisão foi divulgada pelos ministérios da Defesa e do Interior, em preparação para as eleições que acontecerão no dia 28 de julho de 2024.
Além do fechamento das fronteiras, serão impostas outras medidas rigorosas, como a suspensão do porte de armas e a proibição de bebidas alcoólicas. Essas restrições estarão em vigor até as 23h59 do dia 29 de julho de 2024.
O governo Maduro não apenas fechará as fronteiras, mas também implementará uma série de outras restrições. Veja abaixo as principais medidas anunciadas:
Quem são os principais candidatos
No poder desde 2013, Nicolás Maduro enfrentará o diplomata Edmundo González, que conta com o apoio de María Corina Machado, uma figura política influente que foi impedida de disputar as eleições. A oposição acusa Maduro de implantar um regime autoritário, agravando a crise que já levou milhões de venezuelanos a buscar refúgio em outros países da América Latina.
Como o governo planeja garantir a segurança?
Além das restrições já mencionadas, o governo determinou o aquartelamento dos funcionários policiais em todo o país. Esses profissionais estarão à disposição do Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana (CEOFANB), que coordenará todas as operações de segurança durante o período eleitoral.
Essa medida visa garantir a ordem pública e prevenir conflitos durante um período tão crucial para a nação.
Reações às medidas do Governo
A comunidade internacional e vários analistas políticos têm observado de perto as ações de Maduro, principalmente em relação às suas estratégias para manter o controle durante as eleições. O fechamento das fronteiras e as restrições impostas geraram críticas, mas o governo justifica essas ações como necessárias para garantir um processo eleitoral tranquilo e seguro.
O impacto dessas medidas é significativo, principalmente para a população local, que já enfrenta dificuldades devido à crise econômica e humanitária. A proibição de manifestações públicas, por exemplo, limita a expressão popular e a possibilidade de protestos durante o período eleitoral.
Além disso, a proibição da comercialização e uso de objetos pirotécnicos e a circulação de cargas pesadas afetam diretamente o dia a dia dos cidadãos e das empresas locais, incluindo os setores de transporte e eventos.
À medida que as eleições se aproximam, a tensão política na Venezuela continua a aumentar. A maneira como essas medidas serão implementadas e sua eficácia em
garantir um processo eleitoral justo e seguro estarão sob escrutínio tanto dos eleitores quanto da comunidade internacional.
O resultado das eleições poderá não apenas determinar o futuro político de Maduro, mas também influenciar a direção da política interna e internacional da Venezuela nos próximos anos.
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