O Ministério da Saúde do Líbano informou que 100 pessoas morreram e mais de 400 ficaram feridas após um ataque aéreo “extensivo” realizado por Israel na manhã desta segunda-feira (23). As Forças de Defesa de Israel haviam alertado previamente a população civil para se afastar imediatamente de áreas com supostas posições e depósitos de armas do grupo terrorista Hezbollah.
Segundo os militares israelenses, mais de 300 alvos do Hezbollah foram atingidos. O bombardeio desta segunda é considerado o mais abrangente desde o início da troca de agressões entre as partes, que começou há quase 1 ano, e o mais letal no Líbano desde o início da nova onda de conflito em outubro de 2023.
Moradores das regiões atacadas receberam mensagens de texto e voz de Israel alertando sobre a iminência dos ataques, marcando o 1º aviso desse tipo em quase um ano de crescente tensão entre Israel e Hezbollah.
O alerta foi emitido após intensos confrontos no domingo (22), quando o Hezbollah disparou cerca de 150 foguetes, mísseis e drones contra o norte de Israel em retaliação ao bombardeio que resultou na morte de cerca de dez comandantes do grupo, incluindo um de alto escalão.
O governo libanês informou que entre os mortos e feridos estão mulheres, crianças e profissionais de saúde.
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, denunciou o que chamou de “plano de destruição” por parte de Israel, caracterizando a agressão como uma “guerra de extermínio” que visa pulverizar vilarejos e cidades libanesas. Mikati pediu à ONU e a países influentes que intervenham para deter a agressão.
Para lidar com o “intenso deslocamento” de libaneses, o ministro do Interior anunciou a conversão de escolas em abrigos em Beirute, Trípoli e no sul do país.
O Ministério da Saúde também ordenou o cancelamento de cirurgias eletivas em todos os hospitais para liberar espaço para os feridos.
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