Neste domingo, 15, o Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou o fechamento de sua embaixada em Dublin. A gestão de Benjamin Netanyahu informou que a decisão foi motivada por “políticas anti-israelenses extremas” adotadas pelo governo irlandês.
As tensões entre os países se agravaram depois de a Irlanda reconhecer a Palestina como Estado soberano e apoiar uma ação judicial internacional que acusa Israel de genocídio em Gaza.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, informou que o embaixador em Dublin retornou ao país em maio. Na época, a nação europeia havia oficializado o reconhecimento da Palestina.
Em uma postagem no Twitter/X, ele mencionou o recente apoio da Irlanda a uma medida judicial movida pela África do Sul contra os israelenses na Corte Internacional de Justiça. O país acusou o Estado hebreu de genocídio nos territórios palestinos em conflito.
“Notavelmente, a Irlanda é um dos poucos países europeus que não adotou a definição de antissemitismo da IHRA, e seu governo não conseguiu tomar medidas eficazes para combater o aumento do antissemitismo na Irlanda”, escreveu o ministro. “Israel concentrará seus recursos no fortalecimento das relações bilaterais com países do mundo todo, de acordo com prioridades que também levem em consideração as atitudes e ações desses estados em relação a Israel.”
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