Para celebrar o Dia da Polícia Civil, a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) homenageou, com medalhas condecorativas de bravura e mérito policial, 36 policiais civis que contribuíram para a construção e fortalecimento da instituição. A condecoração ocorreu nesta quinta-feira, 20, no auditório do Tribunal de Justiça do Tocantins, em Palmas, e contou com a presença de autoridades legislativas, executivas e autarquias.
A Medalha de Bravura, que leva o nome do escrivão de polícia José Bonfim Nazareno Ribeiro, conhecido como Zequinha, vitimado em serviço no ano de 2014, foi entregue a seis policiais civis, sendo uma para as filhas do homenageado, Thábita Dias Nazareno e Ruth Dias Nazareno. “Ao saber que a polícia havia se reunido para homenagear o meu pai, foi de uma emoção que não coube no meu coração. Ele se foi, mas saber que ele vai ser sempre lembrado é uma honra”, disse Thábita emocionada.
Já a Medalha de Mérito Policial Civil Eusébio de Queirós, que tem a finalidade de reconhecer servidores do próprio quadro pelos relevantes e excepcionais serviços prestados à Polícia Civil do estado do Tocantins, foi entregue a 30 policiais civis, entre eles a agente de Polícia Civil, Patrícia Monteiro Machado. “É um orgulho fazer parte da nossa gloriosa Polícia Civil. Hoje me sinto lisonjeada por receber uma homenagem ainda em vida. Isso é muito gratificante”, afirmou.
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O delegado-geral Claudemir Luiz Ferreira destacou que a dedicação da instituição como um todo, faz o trabalho no dia a dia ser mais fácil. “Dirigir a Polícia Civil é uma honra, uma satisfação e é relativamente fácil porque vocês são muito bons. Nesse dia tão especial fica a gratidão pelo empenho. A Polícia Civil funciona porque vocês se dedicam diuturnamente”, frisou Claudemir.
O secretário da Segurança Pública, Wlademir Mota Oliveira, aproveitou a oportunidade para agradecer ao governador Wanderlei Barbosa por restabelecer a independência da Polícia Civil no Tocantins. “O Governador trouxe de volta o orgulho de ser policial civil. Ele nunca interferiu no nosso trabalho. Hoje é um dia marcante para todos nós. Hoje podemos dizer que a Polícia Civil é uma instituição forte, eficiente, respeitada e que respeita o cidadão”, destacou.
O governador Wanderlei Barbosa parabenizou a família do escrivão Zequinha. “Parabenizo vocês pela história que o pai de vocês deixou. Ele será sempre lembrado no reconhecimento dos nossos policiais”, disse o governador. Quanto ao trabalho da Polícia Civil, Wanderlei foi enfático ao dizer que a polícia precisa de autonomia para investigar de forma livre. “Quero que a nossa PC seja comprometida com a investigação e que tenha autonomia. No nosso governo a Polícia Civil trabalha para o Estado e para nossa população. Me coloco sempre a disposição para ouvi-los. O governo não pode e não vai atrapalhar o trabalho da nossa polícia”, destacou.
Durante a solenidade, o governador Wanderlei Barbosa ainda assinou o decreto que destina uma área de mais de 120 mil metros quadrados para a construção do Complexo Cidade da Polícia, localizado na região sul da capital Palmas.
Homenagens
A Superintendente de Segurança Integrada da Secretaria da Segurança Pública, Maria de Fátima Holanda, recebeu homenagem pelos serviços prestados para o fortalecimento da carreira policial. Também foi a primeira mulher a exercer o cargo de Delegada-Geral de Polícia do Tocantins.
Na ocasião, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, também foi homenageado ao receber uma placa em agradecimento pelo empenho e dedicação no fortalecimento da Polícia Civil no estado.
Homenageados Medalha de Bravura José Bonfim Nazareno Ribeiro
Dalto José Bittencourt - Agente de Polícia
Erivando Coelho Freire - Escrivão de Polícia
Fernando Ubaldo Monteiro Barbosa - Delegado de Polícia
Ricardo Moreira de Toledo Salles - Delegado de Polícia
Silney Araújo de Medeiros - agente de Polícia
Homenageados Medalha de Mérito Policial Civil Eusébio de Queirós
Adriano de Aguiar Carvalho - Delegado de Polícia
Alessandro de Moraes Paes Landim - Agente de Polícia
Antonio Onofre Oliveira da Silva Filho - Delegado de Polícia
Carlos Henrique Moreira Pinto - Perito Oficial
Cínthia Miura Nakayama - Delegada de Polícia
Deusiano Pereira de Amorim - Delegado de Polícia Civil e atual Secretário da Cidadania e Justiça
Elaine da Silva Monteiro Tonon - Papiloscopista e Diretora do Instituto de Identificação
Evangival Soares Leal - Agente de Polícia
Fabiana Silva Morais - Agente de Necrotomia
Fernando Ubaldo Monteiro Barbosa - Delegado de Polícia
Giuliano Almeida Corrêa - Perito Oficial
Guilherme Coutinho Torres - Delegado de Polícia
Joacy Marques da Silva - Agente de Polícia
João Carlos Santiago Nery - Papiloscopista
João Sergio Vasconcellos Kenupp - Delegado de Polícia
Leonardo Nepomuceno Lima - Perito Oficial
Márcia Araújo Lélis - Escrivã de Polícia
Murillo Faro Cifuentes - Perito Oficial
Nascimento Antônio da Silva - Agente de Polícia
Neurivan Carneiro Lima - Escrivão de Polícia
Patrícia Monteiro Machado - Agente de Polícia
Railton Costa de Oliveira - Agente de Polícia
Raimundo Cláudio de Paula Batista - Delegado de Polícia
Raquel Pinto Migon - Agente de Necrotomia
Rodrigo Nassar da Silva - Escrivão de Polícia
Rozineire Silva de Oliveira - Agente de Polícia
Rubens Juliate de Cantuária - Agente de Polícia
Tiago Daniel de Moraes - Delegado de Polícia
Vanusa Regina de Carvalho Nunes - Delegada de Polícia
Wanderson Teixeira dos Santos - Escrivão de Polícia
Dia da Polícia Civil
A data de 21 de abril está marcada no calendário nacional, em alusão a morte de Joaquim José da Silva Xavier, Tiradentes, que foi declarado patrono cívico da nação brasileira, nos termos da Lei nº 4.897/1965.
Nascido em 12 de novembro de 1746, em Minas Gerais, na cidade de Pombal/MG, hoje conhecida como cidade de Tiradentes/MG, o patrono nacional teve em sua trajetória de vida a luta nos movimentos revolucionários libertários do século 18 que ocorriam no Brasil-Colônia, em destaque, a Inconfidência Mineira ou Conjuração Mineira, que contestava o poder que a coroa portuguesa exercia sobre o Brasil-Colônia.
A luta de Tiradentes é reconhecida pelo decreto-lei nº 9.208, de 29 de abril de 1946, que institui o dia 21 de abril como o Dia das Polícias Civis e Militares, visando constituir um paradigma para os que hoje exercem funções de defesa da segurança pública, às quais incumbe a manutenção da ordem e resguardo das instituições.