"Percebi que os ataques a mim aumentaram quando levantaram a possibilidade de uma candidatura. Hoje estou no PL porque acredito no propósito, na missão. Agora, se no meio do caminho o meu coração arder, eu posso até vir a ser candidata a um cargo do Legislativo."

Essa declaração pertence à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, retratada em uma entrevista à Veja, onde deu a entender que poderia se candidatar a um cargo do Legislativo, sem especificar qual deles.

A ex-primeira-dama não deixou de mencionar que as críticas de adversários no início do ano foram propositais devido à possibilidade dela ingressar nas próximas eleições.

É importante lembrar que atualmente ela ocupa o cargo de presidente do PL Mulher.

Michelle também falou sobre as joias sauditas recebidas por Jair Bolsonaro - outro assunto que, segundo ela, tem sido motivo de ataques. Segundo Michelle, tentaram responsabilizá-la por algo que ela não tinha conhecimento.

"O erro aconteceu no fato de a assessoria do Ministério de Minas e Energia não ter comunicado a minha assessoria, já que era um presente endereçado à primeira-dama.

A gente nunca ficou sabendo disso. No final de 2022, chegou aquele kit masculino no Alvorada. Se chegou ali, já tinha passado por todo um trâmite da Presidência da República. Nunca vi, não sei nem qual é o modelo, e tem gente que acha que eu estou com elas."

Michelle também negou ter contato direto com o ex-ajudante de ordens do marido, Mauro Cid, que está preso desde o dia 3 de maio e é investigado no âmbito do inquérito que apura a inclusão de informações falsas no cartão de vacina de integrantes das famílias dele e do ex-presidente. Segundo ela, sua relação com Cid é "nenhuma".

"O meu contato com ele se dava por meio das minhas assessoras. Ele pagava minhas contas pessoais porque era ele que ficava com o cartão da conta-corrente do meu marido", disse.

Fonte de pesquisa: CNN