O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi criticado por não ter dito o nome Jesus durante o discurso de Natal, que foi divulgado na última quinta-feira (22). O democrata se referiu a Jesus como o “filho de Deus”.
"E olhamos para o céu, para uma estrela solitária, brilhando mais do que todas as outras, guiando-nos para o nascimento de uma criança; uma criança que os cristãos acreditam ser o filho de Deus. Milagrosamente agora, aqui entre nós na Terra, trazendo esperança, amor, paz e alegria para o mundo", falou.
Os atores Kevin Sorbo e John Schneider se manifestaram contra as palavras de Biden. Eles deram declarações ao canal Newsmax TV a respeito do discurso do presidente americano.
Sorbo disse não estar surpreso. Já Schneider destacou que “este homem tem que enfrentar seu criador e explicar por que não pode dizer que ‘Jesus Cristo é meu Senhor'”.
"Este homem tem que enfrentar seu criador e explicar por que ele não pode dizer que 'Jesus Cristo' é meu Senhor e salvador e eu administrarei meu país sob suas diretrizes", falou.
Segundo a Newsweek, o padre Gerald Murray, da Arquidiocese de Nova Iorque, disse no sábado (24) que “não faz sentido” Biden deixar de fora o nome de Jesus no discurso de Natal quando frequentemente cita sua fé católica.
"O presidente Biden está sempre falando sobre seu catolicismo e como isso o inspirou. Se você vai homenagear o nascimento de Jesus, deveria mencionar o nome dele. Fiquei muito triste ao ver isso. Isso não é algo que deva ser imitado no futuro", disse o religioso ao Newsmax TV.
Fim da polarização
Ainda no discurso, Biden disse desejar que o país deixe para trás a polarização política e comece o ano de 2023 com um novo espírito, marcado pela bondade. O pronunciamento foi feito a partir de um dos salões da Casa Branca, ornado com temas natalinos.
"Espero, sinceramente, que esta época festiva sirva para desfazer o veneno que infectou nossa política e nos colocou uns contra os outros. Espero que este período de Natal permita que nossa nação tenha um novo começo", disse o democrata.
Além disso, o presidente americano manifestou desejo de que os americanos “possam olhar uns aos outros e se reconhecerem como seres humanos que devem ser tratados com dignidade e respeito, ao invés de membro do time vermelho ou azul”, em referência às cores dos Partido Republicano e do Democrata, respectivamente.
"Neste Natal, vamos propagar um pouco de bondade", afirmou o chefe de Estado.
Eleito após vencer o então presidente Donald Trump, Biden manteve durante a campanha eleitoral uma narrativa de necessidade de conciliação, que retomou na última quinta-feira, na mensagem de Natal à nação.
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