Na pacata cidade de Rubim, no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, uma cena inusitada ocorreu na noite de quarta-feira, envolvendo o tradicional Grupo Folclórico Coquis e um pastor evangélico. O grupo, que preserva a tradição da Folia de Reis há cerca de um século, realizava uma apresentação pública, repleta de cores e sons, quando o inesperado aconteceu.
Com centenas de adultos e crianças assistindo, o espetáculo folclórico acontecia na rua, em frente a uma casa, exatamente oposta a uma igreja evangélica, onde ocorria um culto. O pastor, alegando que o grupo estava causando barulho e interrompendo o culto, confrontou os artistas. Isso resultou em um acalorado bate-boca, elevando os ânimos de ambos os lados. A Polícia Militar foi chamada ao local para acalmar a situação, permitindo que o grupo folclórico continuasse seu cortejo.
O Grupo Folclórico Coquis é uma instituição cultural em Rubim, composto por cerca de 35 integrantes, todos negros, que mantêm viva uma manifestação folclórica de significativa importância cultural e social. A pedagoga Alba Valéria Freita Dutra, que pesquisou a história do grupo, destaca a influência dos Coquis na formação das crianças da região e na preservação da cultura negra local. Os integrantes do grupo desfilam em trajes típicos, com as mulheres vestindo camisetas e saias de chita, representando as pastorinhas. Entre os personagens principais do grupo estão o “Boi”, o “Bate na Cara”, a “Maria Manteiga” e a “Lobinha de Ouro”.
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