O PL quer indicar o nome do deputado Nikolas Ferreira (MG) para a presidência da Comissão de Educação da Câmara. Diante desta possibilidade, líderes do governo passaram a pressionar para que a instalação das comissões, prevista para esta quarta-feira, 6, seja adiada para a próxima semana como forma de barrar a escolha do parlamentar.
Uma das estratégias desenhadas é a de os partidos da base retirarem as indicações feitas para os demais colegiados, esvaziando assim as eleições. A orientação foi repassada há pouco para todos os líderes aliados.
Na mensagem, a promessa é de que não haveria mudança nos espaços.
“ATENÇÃO – Orientação do governo para que todos os partidos retirem suas nomeações. Objetivo: impedir Nikolas presidente da educação e forçar instalação semana que vem. Não deve haver mudança nos nossos espaços, mas na prática é para retirar e forçar instalação semana que vem”, diz a mensagem enviada por Whatsapp aos parlamentares.
Além da comissão de Educação, o PL também escalou nomes de desagrado do governo para outros colegiados, a exemplo de Carolina de Toni (SC) para a Comissão de Constituição e Justiça, e do Pastor Eurico (PE) para a Comissão de Previdência Social e da Família.
A pauta da educação é vista como estratégica para a militância do PT e o receio é de que o parlamentar do PL coloque em evidência a pauta ideológica.
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