 
 A ditadura de Nicolás Maduro sequestrou o genro do líder opositor da Venezuela, Edmundo González Urrutia. A denúncia foi feita pelo vencedor das eleições de 28 de julho em sua conta no X: “Esta manhã, meu genro Rafael Tudares foi sequestrado. Rafael estava indo levar meus netos à escola para o início das aulas quando foi interceptado por homens encapuzados, vestidos de preto, que o colocaram em uma caminhonete dourada, placa AA54E2C, e o levaram. Neste momento, ele está desaparecido.”
A esposa de Tudares e filha de González Urrutia, Mariana González, denunciou a detenção e afirmou que “não há perseguição que dobre a convicção de um inocente”.
Em um comunicado, González declarou: “Hoje, 7 de janeiro de 2025, denuncio ao país e ao mundo que meu esposo, companheiro e pai dos meus filhos, Rafael Tudares Bracho, foi sequestrado por homens encapuzados na frente de nossos filhos. Eles o interceptaram em seu carro e o levaram. Afirmo categoricamente que meu esposo é INOCENTE de qualquer acusação. Rafael é apenas um protetor de nossa família, de sua mãe, dos meus pais, dos nossos filhos e do lar que construímos com muito amor, honestidade e respeito ao longo de 13 anos.”
“Em que momento se tornou crime ser família de Edmundo González Urrutia? Por isso levaram meu esposo? De que ele é acusado? Somos uma família honesta, trabalhadora e comprometida com o respeito e a paz em nosso país. Hoje, meus filhos sentirão a ausência do pai, assim como mais de 2.000 familiares de presos políticos que foram detidos após 28 de julho, cujo único crime é serem fiéis aos seus valores democráticos e desejarem um futuro melhor para nossa Venezuela. Com firmeza e a cabeça erguida, repito: Rafael Tudares NÃO cometeu nenhum crime. Não há perseguição que dobre a convicção de um inocente, nem montagem que possa ocultar a VERDADE. Deus está vendo tudo lá de cima!”
Após a denúncia, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, exigiu a libertação de Tudares. Em uma mensagem em sua conta no X, o dirigente uruguaio afirmou: “Exigimos a libertação imediata e incondicional de Rafael Tudares. Sua prisão ilegal é responsabilidade do regime da Venezuela e um novo e inaceitável ato de pressão política contra quem o Centro Carter e a comunidade internacional certificaram como vencedor nas eleições de julho, algo que o regime ainda não refutou com provas.”
Há três dias da posse do novo presidente venezuelano, a tensão é palpável no país, com maior presença policial e militar nas ruas de Caracas, diante da intenção de González Urrutia de retornar ao país para assumir o cargo.
Após receber asilo político na Espanha, para onde fugiu após uma ordem de prisão contra ele, González Urrutia está em uma turnê internacional que o levou à Argentina, Uruguai e Estados Unidos, em busca de apoio para a posse em 10 de janeiro, data em que Maduro pretende iniciar seu terceiro mandato consecutivo (2025-2031).
Além de Biden, González Urrutia conversou com Mike Waltz, escolhido pelo próximo presidente Donald Trump como futuro assessor de segurança da Casa Branca. Ele também se reuniu com congressistas e senadores.
Maduro foi proclamado vencedor das eleições de 28 de julho pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) com 52% dos votos, sem publicar um escrutínio detalhado, como exige a lei.
A oposição publicou na internet cópias das atas eleitorais que reivindicam a vitória, documentos cuja validade é negada pelo chavismo.
González Urrutia prometeu voltar ao país e, no domingo, pediu apoio às Forças Armadas para assumir o poder no lugar de Maduro. A líder da oposição, María Corina Machado, convocou protestos para quinta-feira.
Um comunicado das Forças Armadas condenou a mensagem de González Urrutia e expressou “lealdade” a Maduro. O ministro do Interior, Diosdado Cabello, advertiu que o opositor será “detido” se “puser um pé” na Venezuela.
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