O Irã executou dois homens iranianos acusados de blasfêmia. Yusef Mehrdad e Sadrullah Fazeli Zare foram condenados à morte por enforcamento depois de terem sido presos em maio de 2020 por compartilhar conteúdo que “insultam as santidades islâmicas” e “insultam o Profeta”.
Nesse sentido, relatos mostram que durante sua prisão, os dois foram impedidos de receber visitas e telefonemas de familiares e, às vezes, foram mantidos em confinamento solitário. Mehrdad e Zare deixam para trás vários membros da família, incluindo três filhos e uma mãe idosa, respectivamente.
De acordo com ICC, essas execuções seguem meses de tumulto no país após a prisão de Mahsa Zhina Amini, de 22 anos, que morreu sob custódia policial. Ela havia sido presa por usar incorretamente o hijab.
Desse modo, o Irã tem visto protestos em todo o país pedindo maior respeito aos direitos humanos e a derrubada do governo islâmico. Shannon Kleinbaum, da Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF), cita as recentes execuções como exemplo da desesperação do Irã em “manter o poder pela força”.
“Acho que há uma sensação de que o Irã está cada vez mais desesperado. E quando sabemos que teocracias autoritárias estão desesperadas, muitas vezes recorrem a atos muito, muito extremos”, disse Kleinbaum.
De acordo com um grupo de direitos humanos iraniano, o número de execuções no Irã aumentou 75% em 2022, e com mais de 200 prisioneiros já executados desde o início deste ano, alguns estimam que o Irã está a caminho de superar o recorde do ano passado.
Desta forma, além da China, o Irã mantém o maior número de execuções realizadas anualmente, muitos dos quais são executados por suas crenças religiosas. No Irã, a pena de morte é permitida como punição por blasfêmia.
Segundo o Artigo 513 do Código Penal iraniano, qualquer pessoa que insulte os valores sagrados do Islã ou qualquer um dos Grandes Profetas ou os imãs ou a Santa Fatemeh, se considerado como sāb-al-nabi, será punido com a pena de morte; caso contrário, será condenado a um a cinco anos de prisão.
Por fim, para cristãos e outras minorias religiosas que vivem no Irã, disposições como essas tornam seguir uma fé minoritária extremamente perigoso. O banco de dados da USCIRF aponta que mais de 150 indivíduos estão atualmente detidos ou presos pelo governo iraniano por suas crenças religiosas.
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