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Tocantins tem a maior renda domiciliar per capita das regiões Norte e Nordeste, aponta IBGE

Estado também ocupa a 12ª colocação em âmbito nacional de melhor renda per capita, segundo dados do IBGE divulgados no dia 19 de abril

23/04/2024 10h53
Por: Redação
Tocantins continua como líder em renda domiciliar per capita da região Norte e Nordeste e ocupou a 12ª posição nacional (Crédito foto: Adilvan Nogueira/Governo do Tocantins)
Tocantins continua como líder em renda domiciliar per capita da região Norte e Nordeste e ocupou a 12ª posição nacional (Crédito foto: Adilvan Nogueira/Governo do Tocantins)

Segundo dados divulgados no dia 19 de abril pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Tocantins continua como líder em renda domiciliar per capita da região Norte e Nordeste e ocupou a 12ª posição nacional, alcançando o valor de R$ 1.544.  Esse avanço significativo reflete uma série de fatores intrínsecos à dinâmica econômica e social do Estado. O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, destaca seu contentamento em ver que o Estado tem alcançado bons resultados em âmbito nacional.

“Fico imensamente satisfeito com os resultados positivos alcançados em nosso Estado, mais uma vez se destacando como o melhor das regiões Norte e Nordeste. Esses resultados são fruto do trabalho dedicado em nossa gestão, sempre com o foco primordial voltado para o bem-estar dos tocantinenses. É fundamental que esses avanços sejam sustentados por políticas públicas e iniciativas que promovam a inclusão social e garantam o bem-estar de todos os habitantes do Tocantins”, ressalta Wanderlei Barbosa.

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Na análise da composição do rendimento médio mensal do Tocantins, constata-se que 78,5% provêm de recebimentos do trabalho, enquanto 21,5% originam-se de outras fontes, como aposentadoria/pensão e programas sociais. Esse equilíbrio entre diferentes formas de renda tem contribuído para a estabilidade e o crescimento sustentável do Estado.

Melhora considerável

O ano de 2023 testemunhou um notável crescimento na renda do Tocantins, impulsionado por dois principais motivos. Em primeiro lugar, houve um aumento significativo na população com renda proveniente do trabalho, saltando de 637 mil para 731 mil indivíduos economicamente ativos. Em segundo lugar, a expansão dos programas sociais desempenhou um papel crucial nesse cenário, proporcionando um suporte adicional àqueles em situação de vulnerabilidade econômica, explica o secretário de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan), Sergilei Moura.

“Com maior renda, seja do trabalho ou por meio dos programas sociais, a população aumenta o seu consumo, que por consequência impacta positivamente nas vendas do comércio e na prestação de serviços, conforme os últimos resultados das pesquisas desses setores, no qual o Estado vem tendo ótimos resultados”, comenta, ainda, o gestor da Seplan.  

Dados Nacionais

Com rendimento domiciliar per capita (por pessoa) da população de R$ 1.544, o Tocantins lidera o ranking Norte e Nordeste, seguido por Rondônia (R$ 1.523) e Amapá (R$ 1.492). O rendimento domiciliar per capita representa a razão entre o total das rendas domiciliares e o número de moradores. Nessa conta, o IBGE considera os recursos obtidos com o trabalho e outras fontes. No recorte das unidades da federação, o Distrito Federal aparece em primeiro. O rendimento per capita local foi de R$ 3.215, seguido por São Paulo (R$ 2.414), Rio de Janeiro (R$ 2.305), Rio Grande do Sul (R$ 2.255) e Santa Catarina (R$ 2.224).

Em 2023, a massa de rendimento mensal domiciliar per capita atingiu o maior valor da série histórica do módulo Rendimento de todas as fontes, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), iniciada em 2012, totalizando R$ 398,3 bilhões, um aumento de 12,2% em relação a 2022. Em comparação com 2019, esse crescimento foi de 9,1%, evidenciando uma trajetória consistente de progresso econômico.

Além disso, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita também alcançou o seu pico histórico, atingindo R$ 1.848, representando um aumento de 11,5% em relação a 2022. Em comparação com 2019, ano em que o valor máximo da série histórica foi registrado (R$ 1.744), a elevação foi de 6,0%.

 

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