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Brasil Mudança de gênero

No HC da USP, 280 crianças e adolescentes fazem ‘transição de gênero’

Dos menores de idade, 100 são crianças de 4 a 12 anos e 180 adolescentes entre 13 e 17 anos.

31/01/2023 10h40 Atualizada há 2 anos
Por: Redação
Crianças são cada vez mais influenciadas pela ideologia transgênero. (Foto representativa: Pexels/Jena Backus)
Crianças são cada vez mais influenciadas pela ideologia transgênero. (Foto representativa: Pexels/Jena Backus)

A transição de gênero feita pelo SUS, no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP), tem sido procurada por aqueles que se identificam como LGBT.

Atualmente, um total de 380 pessoas identificadas como trans — 100 adultos, 180 adolescentes e 100 crianças — passam por tratamento hormonal com bloqueio da puberdade, harmonização cruzada e cirurgias de  redesignação sexual. Todos os procedimentos são gratuitos.

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Vale destacar que as crianças que foram expostas ao tratamento agressivo têm de 4 a 12 anos de idade e estão sendo apoiadas pelos pais. Os adolescentes têm a idade entre 13 e 17 anos e os demais são adultos a partir de 18 anos. 

“Não é honesto que crianças sejam usadas como cobaias”

A psicóloga cristã e especialista em sexualidade humana, Marisa Lobo, tem sido uma das vozes de alerta sobre a influência da ideologia de gênero nas crianças e famílias.

Em uma coluna publicada no Guiame, ela alertou que “a infância é um período onde há um grande desenvolvimento da criança. As relações de afeto são geradas na infância, como boa parte de sua concepção de vida”.

“Como profissionais de saúde mental, temos que ser honestos e esclarecer que tais crianças ainda não têm maturidade psicológica suficiente para serem consideradas adolescentes, ou adultas, portanto a educação deve ser diferenciada e protetiva”, defende. 

“Com isso, quero chamar a atenção que mesmo tendo o porte físico de um adolescente, deve-se tomar cuidado com os conteúdos ensinados a uma criança que não tem maturidade emocional e psicológica para absorver qualquer informação, principalmente sexual”, alertou.

“Não é honesto que, para fazer caber teorias, ideologias dos adultos, crianças sejam usadas como cobaias”, continuou. 

Influenciados

A mãe de “Gustavo Queiroga”, disse que percebeu que a filha era uma criança trans aos 2 anos de idade: “Ele sempre rejeitava tudo o que era feminino”, ela disse. 

“Eu me sentia muito inseguro, que não tenho pessoas confiáveis, mas eu tinha a minha mãe, minha família. Que um dia, eu sim ia conseguir o que eu queria. E eu consegui”, disse a criança agora com 8 anos.

Gustavo é acompanhado pelo Hospital das Clínicas que, segundo Jaciana Batista de Lima, atualmente tem uma fila de espera muito grande. A transição de gênero de Gustavo, começou a ser feita aos 4 anos, no Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (Amtigos) do HC da USP. 

O menino trans, que biologicamente nasceu menina, mora com a mãe e a família na capital paulista. O discurso da mãe, que visivelmente influencia a criança, gira em torno da luta pela igualdade, citando o reconhecimento do novo nome e do uso de banheiros nas escolas. 

Há outros relatos sobre a mudança de sexo, na matéria do G1. Entre eles, das gêmeas Sofia Albuquerck e Mayla Phoebe, que pagaram para ter o corpo adequado ao gênero com o qual se identificam: o feminino. Uma delas conta que foi abusada na infância, mas durante seu depoimento, disse “a gente já nasce assim”, ao se referir ao transgenerismo.

Medicamentos perigosos

De acordo com reportagem do G1, a procura pelo atendimento na rede pública de saúde é tão grande que o Amtigos foi obrigado a suspender as triagens em novembro de 2022, por não conseguir atender a demanda.

“Existe a possibilidade de que elas voltem a ser realizadas a partir de fevereiro deste ano”, informou o veículo. 

Pela lei brasileira, a operação para adequação sexual só pode ser realizada em adultos acima dos 18 anos. Esta é a última etapa do processo de transição ou acompanhamento.

Em homens trans, além da retirada dos seios e útero, a genitália feminina pode ser modificada para se aproximar a um órgão sexual masculino. Nas mulheres trans, existe a possibilidade de se retirar o pênis e transformá-lo numa espécie de vagina.

O veículo não informa, porém, que durante o “tratamento hormonal” são administrados medicamentos equivalentes aos utilizados em casos de câncer, que o bloqueio da puberdade é prejudicial para o crescimento ósseo e que as cirurgias que mutilam esse jovens são irreversíveis e deixam cicatrizes horríveis.

Em 2018, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a transexualidade da lista de transtornos mentais da Classificação Internacional de Doenças (CID) e passou a ser considerada uma “condição”. Apesar disso ela continua no CID, mas numa categoria chamada de “saúde sexual”.

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